quarta-feira, 13 de março de 2013

Barco Fantasma

Quando ouvimos sobre Barcos fantasmas como o Holandês Voador, Octavius ou a Mary Celeste, sempre pensamos em histórias fantásticas envoltas de mistérios e possibilidades de explicações somente limitadas pela nossa imaginação, sempre com um romantismo de se imaginar um propósito incrível com heróis imaginários com destinos infelizes mas memoráveis. Um exemplo famoso é o da lenda do Octávius, que recorrente é replicada para outros barcos fantasmas. A lenda é contada mais ou menos assim: o barco é descoberto no meio do gelo, e o capitão é encontrado em sua cabine congelado, ainda com a pena na mão e o texto escrito no último suspiro informando na data de 11 de novembro de 1762, que o navio estava perdido no Ártico a 13 anos; O capitão era o último sobrevivente de uma tripulação que resistiu bravamente.

Mas nem sempre a história é assim.

Kaz II é também conhecido como o Iate fantasma. Ele foi encontrado a deriva na costa da Austrália, misteriosamente sem seus 3 tripulantes. Quando uma equipe de resgate abordou o iate, eles o descreveram assim:

"O que eles acharam estranho foi que tudo estava normal; Só não havia nenhum sinal da tripulação." - John Hall. Gerente do escritório de emergências de Queensland.

Qualquer pessoa normal naturalmente assumiria a explicação usual: ALIENS. Mas é aí que a trupe de estraga prazeres conhecidos como investigadores forenses entram em ação para dar uma outra explicação mais mundana.

A investigação oficial concluiu que um dos tripulantes enquanto tentava trocar a isca de sua vara de pescar, acidentamente caiu do barco. Outro tripulante mergulhou no mar para ajudar o irmão, enquanto outro manejava o barco - é importante mencionar que os 3 eram terríveis nadadores. O terceiro tripulantes liga o barco, e assim que ele deixa o leme para desarmar as velas, um desvio de vento facilmente deve ter causado um balanço e jogado o terceiro homem ao mar. Porque o barco estava navegando ao vento, e a velocidades de 15 nós (28 Km/h), o barco se afastou deles em segundos.

É como um episódio de os três patetas, mas com um final mórbido (Nenhum dos 3 corpos nunca foram encontrados), e com óbvias lições de segurança de navegação, e uma outra: a de que antes de assumirmos uma explicação extrardinária, ou heróica, precisamos nos certificar que não é só mais um caso de idiotice.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Kaz_II
http://www.guardian.co.uk/world/2007/apr/20/australia.barbaramcmahon