quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reinstalando o Firmware do SmartQ N7

Depois de deixar o meu tablet SmartQ N7 na mão dos meus primos (todos os 4 menores de 10 anos) brincando com uns jogos que instalei, eles me devolveram o bichinho sem funcionar. Aparentemente o botão de desligar travou, ligando-o e desligando-o contínuamente, ferrando de alguma forma com o sistema Android, o que o fazia parar de iniciar corretamente, e avisando que vários aplicativos estavam falhando e me pedindo eternamente para forçar o fechamento deles. Minha filosofia com tecnologia é que se um aparelho não aguenta na mão de uma criança, então ele realmente não bem feito e testado... então eu engoli e levei na boa que eles haviam quebrado o bichinho(tive que voltar de São Paulo pro Rio sem poder me entreter nele) e tenho estado sem o meu tablet já faz quase 2 semanas.

 Depois de superar a revolta reprimida de ter "perdido" o meu tablet, eu comecei a fuçar como resolver o problema. O SmartQ N7 tem um problema sério, e não é do aparelho em si, a Smart Devices na China parece ignorar que jamais fez esse aparelho, e o seu site carece de suporte... então depois de muito sofrer para descobrir como resolver o problema, estou publicando como fiz aqui:
  1. O que eu fiz foi reinstalar o firmware do aparelho, primeiro baixando o firmware aqui (Firmware SmartQN7_Android2.1_V1.0). Não encontrei atualização pro Android 2.2, e parece que eles não vão lançá-lo .
  2. Depois descomprima-o e copie o arquivo "SmartQN7_AD" para o cartão de memória, se não tiver um cartão de memória eu não sei como fazer o resto do processo, então recomento comprar um.
  3. Desligue o N7 e apertando o volume para aumentar, aperte o botão de ligar. Aperte os dois juntos e aguarde, um ícone roxo/azul aparecerá dizendo que o processo de upgrade do firmware ocorrerá(Segurando o '-" do volume junto com o power ativa o ajuste de toque de tela).
  4. Apenas aguarde que o aparelho vai iniciar o processo de limpeza do aparelho, e vai deixar tudo como ele era quando você o comprou. Somente o conteúdo do aparelho vai ser resetado, e não o conteúdo do cartão de memória, então não se preocupe que nada no cartão será perdido.
Parece que mesmo se a SmartDevices fornecer uma atualização, todas as configurações do aparelho serão resetadas, já que o processo de reinstalação e upgrade são os mesmos neste aparelho, e no meu caso tudo foi resetado, então fica o alerta.

O meu voltou a funcionar perfeitamente, tirando o inconveniente ele resiste bem fisicamente na mão de crianças, exceto pelo defeitinho do botão de força. O SmartQ N7 está pronto para mais um round de testes na mão de curiosos, crianças ou não.

sábado, 19 de novembro de 2011

Deus existe porquê... #2 Porque sim!

"Porque sim", claro, nem parece uma resposta, apesar disso ainda sim é uma resposta ouvida comumente. Eu assumo que essa resposta não é pronunciada desonestamente, e especulo do porque dela. A resposta é uma tautologia, ela existe e é prova dela mesma: Deus existe porque ele existe. Bem, se eu vejo hoje o contrário, então obviamente o ônus da prova está comigo e outros ateus, já que a crença em Deus é natural, e afirmar o contrário precisaria de uma comprovação.

Daí eu tiro a explicação do porque da resposta curta do "sim porque sim", já que na vista do crente é natural crer na existência e na validade do teísmo, já que naturalmente se crê. A premissa, porém, está incorreta. Crer em Deus não é natural, ao contrário do que superficialmente se percebe. Um recém nascido não naturalmente crê, nem precisa crer, em uma divindade, essa asserção vem da presunção de que todas as sociedades humanas possuem ou possuíram uma divindade, e por isso haveria indícios de que uma divindade nos desenhou com essa necessidade.

Se alguém crê nessa característica humana, é certo afirmar que ela também vai crer que a divindade desenhou o homem assim, pois a outra posição é incorreta de afirmar que porque o homem naturalmente crê, naturalmente uma divindade existe, se o homem naturalmente crê, isso não pode ser acidente para o crente, isso deve fazer parte do projeto divino. Apesar disso, essa é a base do argumento cosmológico da causalidade, onde se algo existe, ela em si prova o design. Assim sendo: se tudo existe, tudo teve que ser criado por algo ou alguém. Esse argumento é conhecido também como Argumento Cosmológico de Kalam.

Nem todas as sociedades humanas creem em uma divindade transcendental. Historicamente falando, a maioria creu em religiões, mas apesar disso, nem todas essas religiões possuíam Deuses, e posso dar alguns exemplos como o budismo(600 AC), confucionismo(500 AC), taoísmo(200 AC), jainismo(800 AC), nos mostrando que apesar do surgimento do dogmatismo ou da fé, Deus não está embutido na natureza do homem, e por isso não existe sempre em todas as sociedades humanas.

Então porque da resposta curta que não responde a nada? Porque como em todas as tradições humanas, costumes e crenças são passadas de pai para filho, e assim a ilusão de que essas verdades herdadas são absolutas é plantada, não por um ser sobrenatural, mas pelos nossos antepassados. O que demostra novamente a força da tradição e do dogmatismo, mas não de uma divindade. Isso ocorre é claro, somente em sociedades teístas, e não com sociedades seculares.

Se crer em um Deus não é natural, então a posição natural é o ateísmo, que é a posição fora da crença em um Deus, trazendo novamente o ônus da prova para aqueles que creem em divindades.

Saber que crer em Deus não é natural, não é nada novo para as religiões, principalmente para as abraâmicas, já que desde pequenas as crianças são divididas e taxadas segundo a tradição de seus pais, fazendo até com que tais costumes sejam confundidos com características raciais, exemplo disso são os muçulmanos que se defendem de ateus e outras religiões acusando-os de racistas. A separação das crianças desde jovens é ensinada inclusive dentro de suas doutrinas, como podemos observar na Bíblia:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22,6
Isso nos demonstra, até mesmo dentro da religião que se precisa doutrinar desde jovem para se crer, pois a crença não é natural, sendo essa ausência de crença vista ainda como um desvio moral natural, ou "pecado". Isso contrasta com outras passagens como:
"Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam. Então disse Jesus: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. Depois de lhes impor as mãos, partiu dali."  Mateus 19:13-15
Que nos mostra como a confusão é instalada nas pessoas religiosas desde jovens, já que elas ao mesmo tempo são, e não são puras aos olhos, não de um deus, mas dos seus próprios pais.

Referências
Wikipedia: kalam cosmological argument - http://en.wikipedia.org/wiki/Kalām_cosmological_argument
Wikipedia: Jainismo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jainismo
Youtube: William Lane Criag e o Argumento Cosmológico de Kalam - http://youtu.be/dVsA4Cj_Q6c

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deus existe porquê... #1 Senão não teríamos moral! (Moral Objetiva e Secular)

Continuando o post anterior.

Premissa #1: Se Deus não existe, moral objetiva e deveres não existem.
O contrário dessa premissa estaria correta? "Se a moral objetiva e deveres não existem então Deus não existe."? Não, não está correta, um Deus ainda poderia existir, porém não seria o ditador das religiões Teístas. Por isso podemos ainda inferir que se uma moral objetiva não existisse, então Yahweh, por não termos suas leis perfeitas, ou é incompetente para nos dizê-las, ou não existe.
Pode-se discordar porém, pois nós temos escrituras sagradas que possuem mandamentos, e estes mandamentos são perfeitos. Estes mandamentos estão longe de serem perfeitos, e se foram inspirados por um Deus perfeito, eu duvido muito, pois a qualidade destes são alcançados por qualquer um ser não-perfeito. Então porque segui-las?

Seres humanos hoje são capazes(e talvez sempre foram) de criar leis e princípios muito melhores por conta própria, e até mesmo os crentes se usam destas ferramentas naturais para tal fim. Podemos observar isso nos malabarismos dos apologistas cristãos que fazem grande esforço para racionalizarem o antigo testamento e seus 613 mandamentos. Porque tentar interpretar leis perfeitas? A comum resposta para passagens sobre escravidão, genocídio, estupro, genofobia e misoginia é que as passagens são comumente lidas fora de contexto, como se possivelmente existisse contexto onde tais atos fossem justificados. Se estas passagens estão lá, e são os mandamentos de Deus, então elas devem ser cumpridas segundo o antigo e o novo testamento(Mateus 5:17-18), porém nem mesmo os crentes a cumprem, nos revelando que tais leis ou não são perfeitas, ou foram criadas em outro contexto histórico onde elas fossem aceitas, e por isso foram abolidas.

Afirmar porém que Jesus trouxe uma nova aliança (Hebreus 7:18-19) é o mesmo que afirmar que o próprio Deus onisciente, onipotente e onipresente é incompetente para saber o que é certo e errado, e saber a verdadeira origem da moral, e por isso errou da primeira vez que tentou ditar o certo e errado, e assim desistiu e liberou a moral subjetiva pelo sacrifício de seu filho para si próprio.

Contexto histórico de uma sociedade influenciando na sua moral é incompatível com a definição do que é uma moral objetiva, nos demonstrando que a moral atual e antiga está mais voltada para uma relatividade e subjetividade, culminando hoje na moral secular moderna. A moral objetiva é inexistente, e se ela o é, também é inválida a autoridade de todos os mandamentos provindos do divino, e não somente isso, mas segundo nosso contexto histórico atual, como a maioria dos crente intimamente concorda, os mandamentos em sua totalidade é maligna, pois nenhum cristão moderado venderia sua filha como escrava(Êxodo 21:7-11), nem estupraria uma mulher para assim obrigá-la a casar com ele. Pode-se sim afirmar que há mandamentos bons, mas não é exigido que se escolha e cumpra somente os bons, mas a sua totalidade, sem excessões.

Se a moral objetiva é incorreta, então de onde tiramos nossa moral? Podemos encontrar respostas na psicologia evolucionária, na matemática e na filosofia e razão. Tiramos nossa ética e moral da razão própria ao envés de consultar uma divindade, e devemos satisfação das nossas ações aos nossos semelhantes e não a um ditador transcendental. Calculamos se vamos ferir ou colaborar com o próximo de acordo com o resultado das nossa atitudes conforme demonstra a Teoria dos Jogos. Sabemos que algo é melhor para uma sociedade, conforme a filosofia utilitária pode nos mostrar, já que há leis e costumes que otimizam o bem estar dos indivíduos ao contrário de outras que meramente refletem tradição(Livros sagrados comumente reprimem mulheres, mas nós sabemos que isso não contribui ao bem estar), e que a moral ao contrário do que se pensa não é completamente relativista, o que é ruim em uma sociedade ainda pode ser ruim em outras sociedades humanas ou em diferentes espécies. Evolucionariamente sabemos que mais vale para uma espécie colaborar para a sobrevivência, e se não fosse assim, seres humanos nunca teriam chegado ao ponto de receberem os mandamentos de Moisés, pois se já não soubéssemos que matar uns aos outros desrregradamente fosse contra-producente, a humanidade teria desaparecido há muito tempo.

As explicações do parágrafo acima mostra a realidade da crença de muitos teístas no Deus das Lacunas, onde este cada vez mais desaparece assim que podemos melhor explicar a verdadeira natureza na nossa existência. A moral secular hoje é superior a objetiva cristã ou qualquer outra teísta.

Referências:
EvilBible.com: Slavery in the Bible - http://www.evilbible.com/Slavery.htm
Iron Chariots: 50 Reasons to believe in God. Reason 25: Morality - http://wiki.ironchariots.org/index.php?title=50_reasons_to_believe_in_god#Reason_25:_Morality
Wikipedia: Dilema dos Prisioneiros - http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilema_do_prisioneiro
Jesus revogou a lei do antigo testamento? - http://www.estudosdabiblia.net/bd13_07.htm
Wikipedia: Utilitarismo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Utilitarismo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deus existe porquê... #1 Senão não teríamos moral! (Dilema de Eutífron)

Premissa 1# : Se Deus não existe, moral objetiva e deveres não existem;
Premissa 2# : Moral Objetiva e deveres existem;
Conclusão : Então, Deus existe.
O argumento da moralidade é com certeza convincente, se nunca ouvimos ou lemos os problemas nela. O primeiro problema é a segunda premissa da existência de moral objetiva, que assume que existe uma moral objetiva. Segundo o apologista William Lane Craig, valor de moral objetiva equivale afirmar que algo é bom independentemente se alguém acredita que esse algo o é, neste caso não importa o contexto de uma sociedade, o que é bom sempre será bom. Isso cria um problema: então porque hoje uma moral secular existe e esta é considerada a melhor opção?

O segundo problema é a primeira premissa que assume que somente com um Deus a moral objetiva e deveres existem, o que implica no problema do Dilema de Eutífron.

Quero começar pelo dilema neste post, proposto por Sócrates a Eutífron, um fervoroso crente da antiga religião grega. A pergunta é a seguinte: O que é bom, é bom porque os deuses dizem que é bom, ou o bom o é, e por isso os deuses dizem que é bom? Pense um pouco sobre isso, e sobre as consequências das respostas a essa pergunta.

O que é bom, é bom porque os deuses dizem que é bom

Se o bom é bom pois os deuses dizem, então isso significa que se os deuses desaparecerem o que é bom deixaria de ser bom. Se deus não existir, nós perderemos a noção do que é bom ou ruim? Creio que não, já que podemos provar que algo é bom fora dos métodos e ensinamentos da religião. Dizíamos que a bondade era inspirada por Deus, e pessoas que possuíam Deus em si podiam fazer coisas boas por isso, se alguém ainda vê assim está ignorando a realidade e está somente contando o que somente confirma sua crença, pois pessoas sem religião(ou que seguem religiões "falsas") são capazes de fazer o bem. Uma comum racionalização deste fato é o suposto livre arbítrio concedido, onde qualquer criatura de Deus pode fazer o bem pois é inspirada naturalmente por Deus, mesmo se este indivíduo o "rejeita" tornado-se um ateu. Novamente torna-se irrelevante a presença ou não de um Deus para se ter moral, pois não importa em que se crê, a moral já estaria inserida na criatura.

O que sobrevive é a criação da moral pelos deuses, mas os torna incapazes de influenciar se alguém será bom ou ruim após a criação desta. A fé para ser bom se torna inútil, já que a bondade existe mesmo se Deus tiver já existido, criado a moral, e morrido.

O bom o é, e por isso os deuses dizem que é bom

Por outro lado se o bom o é naturalmente, então Deus (ou deuses) não criaram o que é bom, e são submissos como nós mortais as mesmas regras e a mesma moral. A conclusão já implica a total falta de influência sobre a existência da bondade numa sociedade ou em um indivíduo, já que estes podem fazer escolhas por conta própria, sem a interferência divina.

Não importando a resposta, a conclusão que tiro é a mesma: a noção de bom ou ruim é independente da existência de uma divindade. A definição Teísta de Deus e sua influência no que é certo e errado, de acordo com o que observei acima, é inválida.

Continuarei expondo mais sobre o que é a moral secular, e como ela é superior a uma moral objetiva no próximo post.

Referências:
Morality 3: Of objetivity and oughtness - Qualia Soup http://youtu.be/sN-yLH4bXAI
Wikipedia - Dilema de Eutífron http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilema_de_Eut%C3%ADfron
Willian Lane Craig http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Lane_Craig

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A moral objetiva cristã por C.S. Lewis

"Estou tentando aqui evitar que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele: 'Estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito Sua reivindicação de ser Deus.' Essa é a única coisa que nós não devemos dizer. Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria ou um lunático - no nível com o homem que diz que ele é um ovo cozido - ou então seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir Nele e matá-Lo como um demônio, ou você pode cair a Seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abri-se essa opção para nós. Ele não teve esta intenção."

- C.S. Lewis - "Cristianismo Puro e Simples" - 1944

Direto da boca de um famoso apologista. Ou você crê que Jesus é filho de Deus, e POR ISSO ele é moral, ou, acredita que a moral é subjetiva e a melhor forma de encontrá-la é de forma secular através do debate.

Essa é a resposta do Dilema de Eutífron dos cristãos: Moral é objetiva e provinda de Deus através da Bíblia. A moral secular e o relativismo social é inferior a Bíblia, e cristãos NÃO podem aceitar a moral mais correta como uma moral subjetiva. Eles NÃO podem dizer que fazer o bem é bom porque faz bem para nós ou qualquer justificativa naturalista, eles DEVEM dizer que é porque Deus mandou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Porque ateus são tão arrogantes

Tenho uma explicação do porquê Ateus se acharem tão inteligentes e por isso arrogantes. Debater cristãos, depois de estudar só um pouco, é como ir para uma luta de Muay Thai com um Tetraplégico... é um enorme inflador de Ego, e é difícil se manter humilde sendo ateu na presença de tantos crentes que não testam suas próprias crenças. E em qualquer situação, uma pessoa que desafia suas idéias sempre vai parecer arrogante e espertalhão... lembra daquele prof. foda Phd que você odiava porque você nunca estava certo com ele?

O melhor argumento que vi até hoje para as religiões é o argumento Cosmológico de Kalam, mesmo assim nem mesmo prova que a Bíblia é a melhor fonte (também por que não é uma prova, é um argumento).

domingo, 7 de agosto de 2011

Tudo que eu precisei para saber sobre ceticismo, eu aprendi com Scooby-Doo

  • Uma afirmação paranormal é somente outro mistério a ser resolvido;
  • Não importa quanto louca seja uma afirmação, alguém vai sempre acreditar nela;
  • Ver não é o mesmo que acreditar;
  • Ceticismo pode ser divertido;
  • As pessoas criam farsas por vários motivos diferentes;
  • Testemunhas e pesquisadores podem estar dentro das farsas;
  • Farsários são motivados frequentemente por dinheiro;
  • Até centenas do mesmo tipo de mistério podem todos serem a mesma farsa;
  • Até uma explicação absurda baseada na realidade é mais provável do que uma adivinhação sobrenatural.

Fonte: http://www.skeptic.com/the_magazine/archives/vol15n01.html

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ateus agridem os crentes.


Pai - Acho que você não deveria usar a palavra ateu.
Eu - Porque?
Pai - Porque as pessoas normalmente se sentem agredidas assim, elas vão pensar que você...
Eu - ... que eu serviria ao diabo. Mas porque a Bíblia ensina assim.
"Ateus sem Deus ameaçam a civilização Cristã"
"Conforme ao mandado da lei que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda.
O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao SENHOR teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá; e tirarás o mal de Israel;"
Deuteronômio 17:11-12
Não confronte o sacerdote, mesmo se você tiver motivos plausíveis para duvidar dele, mesmo que hoje numa sociedade secular, você não morra; você não deve duvidar, nem confrontar.
Costumeiramente a resposta é que estou usando o trecho da Bíblia e tirando-a do contexto. Eu quero ouvir como estou fazendo isso, e corrigir-me. O problema é que crentes não querem aprender quando eles estão errados quando se trata da imagem de um Agnóstico Ateu.
Segundo crentes um agnóstico é um ignorante do espírito, um ateu é uma pessoa que crê que Deus não existe; evolução diz que nós viemos dos macacos e que Hitler era ateu. E mesmo que você desbanque todos esses argumentos infundados, eles retornam, sem nem mesmo um novo argumento adicional. Os antigos argumentos são reapresentados da mesma forma.
Mesmo assim, se você conseguir passar por toda nuvem de ignorância que as igrejas impõem, e desmentir as mentiras contra os que não são adeptos da religião, e conseguir expor suas posições científicas. Aguarde para ouvir a carta do "Você está me magoando".
Mesmo sendo manso, não há como não ser agressivo contra a ignorância.